No passado dia 4 de novembro a escola organizou uma sessão solene com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Dr. Carlos Miguel e do Sr. Ministro da Educação, Professor Nuno Crato. Contou também com a presença do Professor António Mexia do Instituto Superior de Agronomia; que nos brindou com uma palestra sobre “A evolução da agricultura na Região Oeste e as necessidades de formação específica”.
No dia 14 de novembro, o jornal regional, Badaladas noticiou a receção ao do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, na Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal, no âmbito das comemorações dos seus 25 anos de existência, assinalados a 29 de setembro último.
“Defensor da valorização do ensino profissionalizante, Nuno Crato mostrou-se agradado por celebrar “os 25 anos de uma escola que tem alunos que saem daqui com empregabilidade, que vão desempenhar uma atividade profissional sendo úteis à sociedade e conseguindo a sua realização profissional”. Durante a sua intervenção, o governante salientou a importância daquela via de ensino para o país e para os jovens, sobretudo numa época de crise, mas lembrou que é preciso ter várias ofertas. “Precisamos de ter ofertas profissionalizantes e precisamos de ter ofertas do ensino dito regular, porque os nossos jovens têm o direito de escolher”, afirmou. O ministro disse que “todos os jovens são incentivados a formarem-se o melhor possível, seja através de uma certificação profissional ou a prosseguirem os seus estudos” e continuou garantindo que “o nosso ensino profissional não fecha as portas a ninguém, pelo contrário”, salientou, referindo-se ao desenvolvimento dos cursos de Técnico Superior Profissional previsto no Orçamento do Estado para o próximo ano. A seu ver, “uma porta de entrada no superior muito digna para os jovens dos cursos profissionais”.
…Segundo o diretor da instituição, Luís Carlos Lopes, a Escola Agrícola conta hoje com 418 alunos e pensa em adquirir mais terrenos para expandir a sua atividade.
A escola fornece um ensino a dois níveis, por um lado para alunos que pretendem seguir para cursos superiores em áreas como a veterinária ou a engenharia agrária. E, por outro lado, a alunos que devido ao seu insucesso escolar ou problemas de comportamento social podem prosseguir os seus estudos e aprender uma profissão.
Neste último caso já houve vários alunos que melhoraram a sua atitude e acabaram por completar cursos universitários e singraram no mercado de trabalho.
“É o que nos dá mais prazer e gosto, é recuperar os alunos do ensino regular e ver que depois prosseguem o seu percurso académico”, reconheceu o diretor.””