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No passado dia 1 de Março, os alunos do 2º ano do Curso de Técnicos de Recursos Florestais e Ambientais, no âmbito da disciplina de Biologia, visitaram o Museu da Lourinhã, reconhecido mundialmente pelo seu património paleontológico. A Lourinhã é cognominada de capital dos dinossauros, devido às inúmeras descobertas de somatofósseis (fósseis de restos somáticos) de dinossauros. Em 12 km de costa, foram descobertas mais de 25 espécies diferentes de dinossauros, algumas únicas no mundo como é o caso do Dinheirosaurus lourinhanensis. Estas descobertas foram reconhecidas pelo mundo inteiro, pois a partir da descoberta de algumas destas espécies foi possível provar que os continentes estiveram todos ligados num super continente – A Pangeia.
Esta visita teve início na praia do Caniçal (Lourinhã) onde, acompanhados pelo arqueólogo e guia responsável, nos foi feita uma breve introdução geológica. Foi também nesta praia que pudemos observar os primeiros fósseis desta visita – Icnofósseis (fosseis resultantes da acção de biológica de organismos no passado) – e mais tarde na praia da Consolação (Peniche).
O museu da Lourinhã, orgulha-se de possuir a maior colecção de fósseis de dinossauros do país. No entanto este museu, não se destina somente aos répteis com mais de 65 milhões de anos, nele também existe ornamentos decorativos, utensílios de trabalho e outras ferramentas populares, características do concelho da Lourinhã.
Neste museu existe também um laboratório, dedicado ao estudo, limpeza, conservação, e replicação de fósseis. Este laboratório faz parcerias com quase todo o mundo, recebe pessoas e fósseis de inúmeras partes do globo para o seu estudo. É nesta parte do museu também são limpos, conservados, e reestruturados os esqueletos das vítimas do terramoto de 1755. Este museu conta com a participação de muitos voluntários, pois o trabalho parece ser abundante.
Texto de João Gameiro - 2ºF
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