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Dia da Árvore na nossa escola
por Prof. Inês Soares - Quarta, 20 Abril 2011, 21:23
 


No passado dia 21 de Março comemorou-se o Dia Mundial da Árvore, Floresta e Poesia. A EPAFBL não quis deixar passar este dia sem o marcar de uma forma especial. Assim, cada turma teve oportunidade de apreciar um poema relacionada com este bem tão precioso e fazer uma das coisas que todos devíamos experimentar pelo menos uma vez na vida: Plantar uma Árvore! Para além da plantação as turmas devem "adoptar" a sua árvore, ou seja, cuidar dela o melhor possível. Foram feitas plantações de algumas espécies autóctones de Portugal, tais como, o Pinheiro manso, Pinheiro Bravo, Loureiro, Carvalho Português, entre outras. Em cada árvore foram colocadas indicações do nome vulgar, nome científico, bem como, da turma responsável pela mesma. A dedicação foi extrema e o divertimento também foi uma constante. Obrigada por tornarmos este mundo um pouco mais "verde".


Professoras Tânia César e Ana Paula Monteiro

1B
1ºB

1F
1ºF

1S
1ºS

1A
2ºA

2F
2ºF

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1A
1ºA



1C
1ºC


1G
1ºG

1T
1ºT-B

2B
2ºB

3B
3ºB

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Poema das Árvores

As árvores crescem sós. E a sós florescem.

Começam por ser nada. Pouco a pouco

se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.

Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,

e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.

Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,

e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,

e os frutos dão sementes,

e as sementes preparam novas árvores.

E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.

Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.

Sós.

De dia e de noite.

Sempre sós.

Os animais são outra coisa.

Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,

fazem amor e ódio, e vão à vida

como se nada fosse.

As árvores, não.

Solitárias, as árvores,

exauram terra e sol silenciosamente.

Não pensam, não suspiram, não se queixam.

Estendem os braços como se implorassem;

com o vento soltam ais como se suspirassem;

e gemem, mas a queixa não é sua.

Sós, sempre sós.

Nas planícies, nos montes, nas florestas,

A crescer e a florir sem consciência.

Virtude vegetal viver a sós

E entretanto dar flores.


António Gedeão

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